A advogada Melina Girardi Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, sofreu agressões verbais e uma cusparada na última sexta-feira (12) dentro da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Um homem branco, ainda não identificado, atacou Melina chamando-a de “lixo comunista”.
De acordo com o advogado Marcos Gonçalves, esposo da vítima, o agressor se aproximou na saída da faculdade, insultou Melina e cuspiu nela. Segundo ele, o ataque “é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam ao discurso de ódio propagado pelo radicalismo de extrema direita”.
Quem é Melina Fachin
Melina atua como professora e diretora da Faculdade de Direito da UFPR. Além disso, ela é advogada com atuação reconhecida na área de direito constitucional e direitos humanos.
Contexto dos ataques na UFPR
O caso aconteceu dias após a própria UFPR registrar protestos contra a palestra “O STF e a interpretação constitucional”, marcada para a última terça-feira (9). O evento teria participação dos vereadores Guilherme Kilter e Rodrigo Marcial (Novo), além do advogado Jeffrey Chiquini, defensor do ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins.
Entretanto, o encontro não chegou a ocorrer. Houve bate-boca, empurra-empurra e a situação exigiu a intervenção da Polícia Militar e da Guarda Municipal.
Repercussão
O episódio reacende o debate sobre o avanço da intolerância política e a escalada de ataques pessoais contra membros ou familiares de autoridades do STF. Até o momento, o agressor de Melina não foi identificado.
Resumo da notícia
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Melina Fachin, filha do ministro Edson Fachin, foi agredida na UFPR.
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Um homem a insultou de “lixo comunista” e cuspiu nela.
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O agressor ainda não foi identificado.
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Melina é professora e diretora da Faculdade de Direito da UFPR.
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O caso ocorreu dias após protestos violentos na UFPR contra palestra sobre o STF.
Fonte: Portal Paraíba.com
