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Falta de vereadores impossibilita votação de matérias na Câmara de Vereadores de Pombal

Em ano eleitoral, uma ‘cena’ que vem sendo frequentemente na Câmara de Vereadores de Pombal, no Sertão da Paraíba, está impossibilitando a votação de matérias de interesse da população. A falta de vereadores presentes as sessões.

Segundo o presidente do Legislativo, o vereador, Marcos Bandeira (MDB), na última sessão, realizada nessa terça-feira (06/03/2024), seis parlamentares faltaram a Casa “Avelino de Queiroga Cavalcanti”.

“Não tem como proceder votações porque não tem quórum suficiente. É lamentável né? Eu estou pensando que quando chegar mais perto da eleição, nem sessão tem”, disse o vereador Marcos Bandeira.

A Câmara de Vereadores de Pombal é composta por 13 vereadores, dos quais 12 recebem remuneração bruta mensal de R$ 7.865,00 cada, enquanto que o presidente tem vencimento mensal bruto de R$ 11.797,50.

Por ano, a Câmara de Vereadores de Pombal custa R$ 1.482.552,50 (Um Milhão Quatrocentos e Oitenta e Dois Mil, Quinhentos e Cinquenta e Dois Reais e Cinquenta Centavos) só com os salários e décimo terceiro salários dos 13 vereadores, que ainda têm direito à verba indenizatória de gabinete.

A verba indenizatória de gabinete, permite a cada vereador gastar até R$ 3 mil mensais para serviços extras em assessorias, consultorias e divulgação dos mandatos.

Levantamento junto ao sistema de transparência da Câmara mostra as despesas, entre os meses de março a novembro de 2023, quando, no total, foram pagos R$ 337.850 entre os 13 vereadores, o que aumentou os gastos com os parlamentares para R$ 1.820.302,50 (Um Milhão Oitocentos e Vinte Mil, Trezentos e Dois Reais e Cinquenta Centavos).

As sessões ordinárias, ocorrem duas vezes por semana, sempre as segundas e terças-feiras, a partir das 17 horas.

Para boa parte dos moradores de Pombal, os vereadores ganham bem mais do que o que produzem. Além disso, os discursos na tribuna também são alvos de críticas constantes da população.

Muitas vezes o que se ouve durante as sessões, são discursos ‘rasteiros’ e ‘pobres’ de ‘conteúdo’, com assuntos que não são de interesse da coletividade e que não trazem nenhuma melhoria para os anseios da população.

Em relação aos discursos, a questão foi criticada por outros presidentes que passaram pela Mesa da casa que inclusive chegaram a dizer que caso não houvesse mudança teria que suspender as transmissões diante de queixas da população.

Henio Wanderley 

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