Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) entram em greve a partir desta segunda-feira (03), por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Professores da UFPB (ADUFPB). A paralisação foi aprovada na última quarta-feira, 29 maio, após uma assembleia realizada no Centro de Vivência do campus I, em João Pessoa.
Durante o encontro, foi realizada uma rodada de assembleias nos campi de Areia e Bananeiras, sobre o mesmo tema, e o resultado final chegou a 167 votos favoráveis, 38 contrários e duas abstenções. Participaram das reuniões, em todos os campi, um total de 207 professores e professoras, sendo 172 em João Pessoa, 18 em Areia e 17 em Bananeiras.
Na Capital, a reunião contou com a participação tanto dos professores do campus I (que atuam nos cursos da unidade central, no Castelo Branco, quanto os da unidade do Centro de Ciências Jurídicas, em Santa Rita), quanto os dos campi IV (Litoral Norte) e V (Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional, no bairro de Mangabeira). Vários estudantes também assistiram à reunião.
Para esta segunda-feira (03), está previsto para acontecer a partir das 15h a primeira reunião do Comando Local de Greve (CLG), com a finalidade de traçar os encaminhamentos referentes à greve, e também a contraproposta construída pelo Comando Nacional de Greve (CNG) e protocolada no último dia 27.
A proposta rejeitada
Os docentes rejeitaram a proposta do Governo Federal, realizada pelos Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que propôs para os docentes de institutos e universidades federais um aumento de salário que vão de 23% a 43% até 2026, considerando o reajuste de 9% já garantido em 2023 pelo governo Lula, depois de seis anos sem reajuste. O salário inicial de um docente passaria de R$ 9.916 (salário em abril de 2023) para R$ 13.753. Já o salário para professor titular, no topo da carreira, iria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326.
Fonte: Paraíba.com