O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi flagrado com a noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá, no Mato Grosso. Vídeo da reação do noivo viralizou nas redes sociais e Diocese abriu investigação sobre a conduta do sacerdote.
As imagens compartilhadas mostram o noivo da mulher arrombando a porta do quarto e do banheiro, após o padre se recusar a abri-las. Em seguida, a noiva é encontrada chorando embaixo da pia do banheiro.
A Diocese de Diamantino (MT), responsável pela comunidade onde o padre atua, divulgou nota na terça-feira (14) informando que abriu uma investigação sobre a conduta do padre.
“Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, disse.
Em um áudio compartilhado nas redes sociais, ele nega envolvimento com a mulher e diz que ela pediu permissão apenas para usar o quarto e tomar banho.
O que pode acontecer com o padre?
O Código de Direito Canônico de 1983, promulgado pelo Papa João Paulo II, afirma que os padres do rito latino são proibidos de manter relações afetivas ou sexuais. Quebrar essa determinação é considerada uma infração grave.
Em casos públicos, como o registrado no vídeo, o Código prevê medidas disciplinares que vão desde uma advertência formal até a suspensão das funções clericais. Em situações mais graves ou reincidentes, a penalidade pode incluir a redução ao estado laical, quando o sacerdote deixa oficialmente de exercer o ministério.
A investigação e a aplicação das sanções cabem ao bispo diocesano, que avalia se o caso pode ser resolvido localmente ou se deve ser encaminhado à Congregação para o Clero, no Vaticano.
Fonte: ClickPB com G1