O professor Carlos Eduardo Ferreira Filho, condenado pela morte da nutricionista Priscylla Wanesa Lins de Mendonça, foi solto na última sexta-feira (24), após a sua defesa recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ele estava preso desde o dia 10 de outubro no presídio Silvio Porto, em João Pessoa, após passar pelo júri popular e ser condenado a 16 anos da prisão pela morte de sua companheira. O crime aconteceu em julho de 2016. Na época, ele alegou que Priscylla havia cometido suicídio, no entanto, após as investigações e perícia, a Polícia Civil concluiu que Carlos cometeu o homicídio e que ele teria alterado a cena do crime.
Em entrevista, Josué Ferreira, irmão da vítima, disse que o sentimento é de revolta diante dessa decisão do STJ e que família vai recorrer.
“(O sentimento) É totalmente de revolta. A gente conseguiu provar que a minha irmã não tinha se suicidado, o que eles tinham como defesa. Então, foi um alívio para a gente a condenação dele. E com essa notícia de que ele foi solto com um menos de um mês e 15 dias, é revolta, porque a justiça não está sendo feita. Ele está em liberdade, minha irmã perdeu a vida e a gente perdeu a família. (…) A gente vai recorrer, eu quero que a justiça seja feita, isso não vai ficar desse jeito nenhum.”
Fonte: Portal Correio
Foto: TV Correio