Os membros do partido Republicanos, comandado pelo deputado federal Hugo Mota, convocou a imprensa para uma coletiva na qual vão dizer que o partido fica com o governador João Azevêdo (PSB), no segundo turno. Azevêdo é candito à reeleição.
A decisão, como está sendo anunciada, escancara que houve um crise na relação entre a cúpula do partido e a articulação do governador. Parece que foi estancada.
Muitos negavam o que aparecia forte nos bastidores, como confessavam alguns interlocutores. A prova está na necessidade de dizer que fica, mesmo já integrando oficialmente a coligação do governador.
A “crise” entre o Republicanos e o governo tem no meio, segundo apurou o Conversa Política, o poder do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) de ocupar espaços; e ainda as críticas feitas à equipe de articulação política do governo.
No caso de Aguinaldo, algo concreto: o receio de Adriando Galdino, deputado estadual reeleito com o maior número de votos, perder o comando da Assembleia Legislativa. Ele quer a presidência e havia um “medo” de Ribeiro articular para que um aliado, como Eduardo Carneiro, entrasse na disputa.
Deputados eleitos também estariam pressionando o grupo para embarcar na candidatura de Pedro Cunha Lima, entre os que já estão, registra-se Michel Henrique. Jutay Menezes já se reuniu com Pedro, ensaiou sair da base, mas ainda não há posicionamento oficial.
O Republicanos se tornou uma das legendas mais fortes do estado no comando de Hugo Motta. Fez oito deputados estaduais, como outros nomes bem votados na suplência; três deputados federais, também com candidatos bem votados “na reserv”a.
Hugo Motta, segundo aliados, tenta buscar espaço e se cacifar para iniciar a construção de uma candidatura ao Senado ou Governo em 2026. Está longe ainda, mas, o exemplo de liderança nesta eleição, carimbou o passaporte para outros voos mais ambiciosos.
Abaixo o convite da coletiva: