A saída de William Bonner do Jornal Nacional na última sexta-feira (24), após 29 anos, foi marcada por emoção e pela passagem oficial do bastão para César Tralli. No entanto, durante o Melhor da Tarde, a apresentadora Chris Flores analisou o evento e criticou duramente a falta de Fátima Bernardes, ex-mulher e parceira de bancada de Bonner por 14 anos, nas homenagens.
O telejornal celebrou a longa trajetória do âncora, que assumiu o posto de Cid Moreira ainda na década de 1990. Ao final da edição, Bonner e Renata Vasconcelos chamaram César Tralli ao centro do estúdio, oficializando a sucessão em um momento de visível emoção do novo titular.
Nos bastidores, o clima foi de festa: Ticiane Pinheiro, esposa de Tralli, roubou a cena ao marcar presença nos estúdios da Globo, mesmo sendo contratada da Record TV. Ela estava acompanhada das filhas.
Enquanto a família de Tralli celebrava, e Bonner se despedia discretamente caminhando sozinho para sua sala, uma ausência foi notada pelos apresentadores do Melhor da Tarde nas homenagens feitas pela Globo: Fátima Bernardes.
‘Não pode apagar a história’, dispara Chris Flores sobre ausência de Fátima em homenagens
Chris Flores foi enfática ao apontar que a jornalista não foi devidamente incluída nas homenagens, apesar de sua importância histórica na trajetória de Bonner dentro do JN. “Olha, a gente viu ali na homenagem que teve pra ele, faltou a Fátima Bernardes, vamos falar isso”, disparou Chris.
Leo Dias ponderou que, no mesmo dia, Fátima celebrava oito anos de relacionamento com o deputado Túlio Gadelha e estava em um teatro em São Paulo. Chris, no entanto, manteve sua posição, direcionando a crítica à produção do tributo, e não à jornalista por não comparecer.
“Não interessa se ela é ex”, rebateu Flores. “Interessa que os dois formaram o casal ‘vinte’ do telejornal e graças a isso, os dois juntos fizeram uma força muito grande e se tornaram os dois grandes nomes do jornalismo”, completou.
A apresentadora do Melhor da Tarde destacou que a parceria profissional dos dois foi um pilar para o sucesso do telejornal por mais de uma década, e que essa história não deveria ter sido ignorada no momento da despedida.
Chris Flores concluiu seu raciocínio criticando a omissão histórica: “A gente não pode tirar, não pode apagar a história, gente.”
Fonte: Band.com






